domingo, 28 de novembro de 2010

VITÓRIA!!!!! 3 meses sem carne vermelha!!!!

   Boa tarde, me chamo Thalita, e estou há 3 meses sem comer carne vermelha.
  
   Parece até uma frase do AA ou do Narcóticos Anônimos né?! Pois bem, não sou uma viciada, nem mesmo em carne vermelha, mas acho que essa é uma boa frase de impacto para começar o meu post.
   Como falei nesse post, eu estava desde o início do ano pensando em parar de comer carne vermelha, mas somente há 3 meses, exatamente, eu consegui ter a determinação necessária. Por que determinação necessária? Porque eu não ligo muito para carne vermelha, mas tem 2 tipos de carne que eu era (tá, ainda sou...) apaixonada: carré e lingua de boi.
   Acontece que olhar para essas duas carnes em um restaurante, é quase como um suculento pavê de chocolate para um diabético. É sofrido, mas eu consegui, e aos poucos estou me habituando com a nova realidade, a realidade de uma alimentação sem boi, vaca e porco.

   Esse post é como uma grande comemoração pessoal, pois confesso que no início até eu duvidei que pudesse resisitr. Cheguei a conclusão que mudar a alimentação, colocando com sérias restrições significa:

   1- Ser anti-social: toda a família acha que você mudou e não é a melhor companhia;
   2- Ser restritivo com os locais que frequenta: isso significa que, tem determinados restaurantes que não frequentaremos mais, em razão do cardápio que eles apresentam, por não ser mais compatível com o nosso hábito;
   3- Tornar-se mais seletivo com o que coloca no prato: essa mudança acho que é a maior mudança positiva. Ao parar de comer carne, automaticamente você começa a prestar mais atenção em outros tipos de alimentos, que fazem um bem maior ao nosso corpo.
   4- Virar chacota: Talvez essa seja a pior mudança. Amigos e familiares parecem não entender seus novos (e saudáveis) hábitos, muitas vezes nos convidam para almoço, lanche e jantar e quando você chega lá percebe que só tem o que você não come. Ao questionar sempre rola um "ahhh eu esqueci que você não come mais essas coisas" ou um "ahhh come uma saladinha então", ou até mesmo um "deixa de bobeira, come logo isso, depois você para de comer novamente, que mal vai fazer??"
   Bom, pra mim faz um grande mal, pois voltar a comer esse tipo de carne significa transgredir o que eu estabeleci como metas e regras para aminha vida, mas infelizmente esses "amigos" não entendem...

   Graças a Deus pude contar com pessoas muito compreensivas nesses 3 meses, como: meu maridão, que já não come carne há 6 anos, Cristina, minha chefinha, que aceitou trocar todas, eu disse TODAS as quentinhas do escritório por frango...uma barra né?! Ela nem tinha necessidade disso, mas fez por que entende que essa foi a minha opção.

   Tudo bem, se você, leitor, for adepto total da carne, daquele tipo que "não larga o osso de jeito nenhum", deve estar pensando que sou uma louca, desvairada, completamente insana e que não tenho amor pela gastronomia.
   Agora, se você for vegetariano ou vegano, pode pensar que isso ainda é muito pouco, já que eu ainda continuo comendo frango (não como peixe, pois não gosto), ou seja, o sofrimento do animal ainda continua.

   Eu defendo que tudo evolui, até mesmo em razão da minha religião, o espiritismo, por isso eu sei que nada no mundo fica estagnado, parado para sempre.
   Então, para os adoradores de carne eu digo: eu evoluí, e desejo que você também, que possa desfrutar das coisas boas da vida sem que para isso seja necessário matar os nossos queridos animais.
   Para os meus amigos vegetarianos ou veganos, deixo o seguinte recado: admiro demais a força de vontade que vocês têm, admiro o profundo respeito que demonstram pelos animais, e espero que um dia possa me juntar a vocês, mesmo que por enquanto ainda seja muito difícil me desvencilhar dos vícios antigos. Uma coisa é certa, terei filhos comprometidos com os animais e que independente do que o médico fale, não comerão carne vermelha!!!

   Um grande beijo para vocês e que meu depoimento possa ajudá-los a modificar seus hábitos.

sábado, 20 de novembro de 2010

Bazar ULA - Ótima oportunidade de ajudar os focinhos carentes

   Em novembro, a União Libertária Animal (ULA), inaugurou o seu blog do "Bazar ULA" para divulgar os produtos vendidos pelo bazar e ajudar ainda mais os nossos focinhos carentes.
   Eu, como colaboradora (não tanto quanto deveria) não poderia deixar de participar e dar uma força para a galera né?!
   Segue abaixo a postagem e o link do blog. Os produtos são fofos e valem a pena!!!!

Bjos!!!!

Bazar Ula entra no ar!


   Nesse mês de Novembro, inauguramos o blog do Bazar Ula, onde todos poderão conhecer e encomendar os artigos feitos pelo Ula e que já são vendidos em nossa tenda.

  Aproveitamos para pedir que nessa época de Natal, onde muitos presentes são comprados, dê preferência aos artigos vendidos por entidades de proteção animal, ajudando a manter o trabalho (logo divulgaremos uma lista com artigos de diversos grupos e Ongs).

   Em breve teremos nossos calendários de mesa 2011, também na temática do Projeto Ulinha, sempre passando uma mensagem.

  Para encomendar, entre em contato contato@uniaolibertariaanimal.com



  Caso você more na zona Oeste do Rio de Janeiro, visite nossa tenda na Academia Magarça: Estr. do Magarça, 2218 - Guaratiba RJ. Todos os sábados das 10h às 17h.


Link: Bazar Ula

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Briga de divorciados pela guarda de animais será regulada por lei

   Bom queridos amigos e leitores, como sabem eu sou advogada e apaixonada por animais, criei esse blog com a intenção de falar um pouco sobre Direitos Animais. 

   Sou seguidora assídua do blog da Dra. Maria Aglaé Tedesco, Juíza da 15ª Vara de Família do Rio de Janeiro, chama-se Direito das Famílias. Hoje eu recebi a atualização do blog com uma matéria que eu particularmente AMEEEEEI. 

   Aproveito então para compartilhar com vocês esse assunto que eu me interesso bastante, pois como amante dos animais e advogada, eu sempre me questionei quanto a resolução para esses casos, inclusive eu concordo com o estabelecimento de "guarda dos animais de estimação", instituição de visitação e até mesmo de alimentos.

   E vocês, o que acham sobre esse assunto? Leiam a matéria e comentem, os comentários serão MUITO bem vindos!!!!!

 

Briga de divorciados pela guarda de animais será regulada por lei

Por priscilatardin

    A guarda de Belinha foi decidida na Justiça. Lendo a Revista Época da semana passada, vi uma reportagem interessante. Nas páginas 108 e 109, a revista tratava da guarda de animais de estimação após a separação do casal. Quem, como eu, milita na área do Direito de Família, às vezes se depara com situações um tanto curiosas. A reportagem falava sobre a solução encontrada por um casal que tinha acabado de divorciar: ela ficou com os dois cachorros e ele, com um hamster. Foi o bastante para remeter a minha memória a uma audiência na 15ª Vara de Família da Comarca da Capital, em julho deste ano, quando eu advogava para o marido que ajuizou ação de Separação de Corpos contra a esposa. No meio da discussão acirrada foi levantada uma questão: os hamsters que o casal criava ficariam com quem? Eram duas fêmeas, mãe e filha, a Tetéia e a Belinha. Felizmente não houve maiores desavenças, ambos concordaram que cada um ficaria com uma. Ao meu cliente — que concordou com a exposição no blog da experiência vivida por ele — coube a Belinha (foto). E foi o acordo quanto ao destino dos animais que quebrou a tensão da audiência. Até a juíza Maria Aglae Tedesco Vilardo viu graça na história e confessou: “Em tantos anos de magistratura, essa é a primeira vez que partilho hamsters.”

    Problema maior haveria na ausência de acordo entre as partes, pois a questão ainda não está regulada pelo Direito brasileiro, pelo menos, não ainda. De acordo com Época, “um projeto de lei do deputado federal Márcio França (PSB-SP) estabelece uma nova regra para essa situação. O Brasil não tem uma legislação específica sobre o assunto. As decisões dos tribunais têm adotado a mesma linha de raciocínio da lei dos Estados Unidos. Lá os animais de estimação são considerados propriedade. Ficam com quem os comprou — ou quem tem o nome no pedigree. Essa jurisprudência tem ditado as decisões nos casos que chegam aos tribunais. Quem tinha amor ao cão que pertencia ao ex-amor acabava ficando num mato sem cachorro, sem a lei ao seu lado. Pelo projeto de lei proposto agora no Brasil, a propriedade é um dos fatores a ser pesado, mas não o único.”

    No caso de Belinha e Tetéia, a questão da propriedade não ajudaria muito, caso não tivesse havido acordo. Até onde entendo, hamsters não têm pedigree e o valor de mercado não ultrapassa R$ 10 cada. E mesmo assim, a Belinha sequer foi comprada: nasceu da Tetéia.

    Voltando à reportagem: “A legislação proposta estabelece que, caso provocada, a Justiça deve decidir por aquele que tem mais condições para ficar com o animal e mais vínculo com ele. O projeto tramita na Câmara em caráter conclusivo. Isso significa que não precisa ir a plenário, basta que passe nas comissões internas. Projetos que não revogam leis existentes ou que são considerados sem importância para ir a plenário são aprovados sem votação. Não há prazo para isso acontecer.”

    O último parágrafo da reportagem, assinada por Nelito Fernandes, traz um questionamento razoável: “Ainda que deixe margem a algumas dúvidas, a jurisprudência atual tem uma regra clara, que é a propriedade. O projeto de lei conta com algo bastante subjetivo: como definir quem tem mais afeto e condições de cuidar do animal?”

    No meu entendimento, questões que envolvem sentimentos, ainda que por um animal de estimação, merecem, sim, uma avaliação de acordo com cada caso. Nem sempre quem pagou pelo animal é quem nutre maior carinho pelo bicho. Está acertada a idéia do deputado Márcio França.

Fonte: http://fmanha.com.br/blogs